JOGADOR Nº 1 - ANÁLISE DO FILME


Olá, Infiniteiros! Mais um post aqui no Revista Infinita.
A análise do filme Jogador Nº 1 que eu (Brunno Quaresma) e nosso querido Ricardo Oliveira assistimos! Sugeri que fizéssemos uma análise e ele topou!
Então, sem mais delongas, aqui vai a nossa análise dupla!
 

Brunno: Primeiras Impressões
Eu tive o primeiro contato com o filme através do trailer no cinema. Me chamou atenção ser um tema de tecnologia e principalmente de games. Um amigo disse que queria muito ver aquele filme e eu comecei a cogitar a hipótese.
Depois daquilo tive pequenos contatos com publicidade, como uma playlist do filme feita no Spotify com uma coletânea de músicas tocadas no filme ou relacionadas - dei uma conferida e vi que eram músicas antigas e muitas até remasterizadas, se eu não estiver enganado - e um trailer do filme durante os anúncios de vídeos do Youtube. 
Resolvi então chamar meus amigos Ricardo e Tainara para assistir e, devido ao tipo de filme, bem tecnológico e tal, sugeri que víssemos em 3D (coisa rara de eu fazer! hahaha). 
Deixemos um pouco mais sobre a história do filme com os comentários do nosso amigo RICARDO!

Ricardo: Primeiras Impressões
Quando eu ouvi falar desse filme pela primeira vez, em uma das minha andanças pelo cinema, percebi o óbvio, é um filme que poderia me agradar de alguma forma. Sempre gostei de filmes com uma pegada tecnológica, e o cartaz mostrou um pouco isso. Me agradou ao ponto de ver o trailer, o tipo de ação que não costumo fazer.
O trailer mostra algo como um futuro semi-apocalíptico (mas só parece), onde as pessoas não se preocupam mais com os problemas reais, tanto que se pode ver logo de cara lugares periféricos. Com isso, a população, fugindo dessa realidade, joga um game virtual chamado Oasis. Oasis é praticamente um sistema de realidade virtual que faz você ser quem quiser. Depois de saber mais sobre o filme, logo me veio a lembrança de um anime e game, o primeiro é o Sword Art Online, anime bastante conhecido por nós brasileiros, o outro talvez você já tenha escutado, que é o Second Life, onde você pode criar o personagem que quiser.





Ricardo: Desenvolvimento

O filme gira em torno do personagem Wade Watts, assim como os outros, ele usa o Oasis como uma espécie de fuga da realidade. No mundo virtual ele se chama Parzival e tem como grande, e único, amigo chamado Aech. E eles, assim como a totalidade dos "habitantes" desse universo virtual, querem terminar o jogo, pegando as 3 chaves que permitem que você ganhe um prêmio em dinheiro e o controle total desse mundo. O problema fica por conta da extrema dificuldade em achar qualquer uma dessas chaves, deixadas pelo próprio criador do jogo, James Halliday, antes de sua morte.






Brunno: Efeitos e trilha sonora
Gostei dos efeitos de computação gráfica e os efeitos em 3D. Algumas coisas como o avatar Parzival poderia ser mais realista, mas ao mesmo tempo eu penso: Será que realista demais seria o ideal? Afinal essa diferença de real e tecnológico é algo importante de se deixar claro, já que o filme trabalha com a alternância desses dois mundos.
Eu esperava que no filme ouviria mais clássicos e retrôs cheios de sintetizadores como Take On Me (a-ha) me baseando na playlist do Spotify hahaha, mas não foi tanto quanto eu acreditava que seria.


Ricardo: Efeitos e trilha sonora


O filme é bem trabalhado no quesito efeitos de computação gráfica. Apesar de você perceber, logo de cara, que aquilo poderia ser mais real, temos de parabenizar o esforço que Steven Spielberg e toda sua equipe tiveram para trazer um show, principalmente pelo fato do filme abordar um mundo que tem o potencial de ser muito maior do que aparenta. A trilha sonora é boa, mas não é tão cativante quanto deveria, com uma mistura de música épica e rock em vários momentos, me decepcionou por ter uma trilha sonora parecida com diversos outros filmes.



Brunno: Opinião final com nota

Acho que o que mais me encantou e agradou foi o grande respeito e homenagem aos Gamers, ao tema e ao mundo do Video-Game e Tecnologia, aos criadores de Games e até mesmo a clássicos dos animes. 
O filme fez jus ao tema "video-gamístico": Easter Egg. Tema de principal abordagem e importância no filme. 
Pra quem não sabe, Easter Egg significa "Ovo de Páscoa" e como é comum, ovo de páscoa possui uma SURPRESINHA, um PRESENTINHO dentro, né?
Os Easter Eggs são surpresinhas e presentinhos secretos dentro dos games!
E pra fazer jus ao tema abordado, o filme possui DIVERSOS (eu disse DIVERSOS!) "Easter Eggs" nele mesmo! Na verdade são diversas referências e homenagens, mas são tantas que muito provavelmente você vai deixar passar alguns. Se quiser conferir quais são eles, pode conferir essa matéria do Terra que lista esses "Easter Eggs".

Achei um bom filme. Bem legal!
Eu não tinha enormes expectativas, mas também não queria que fosse algo medíocre. Não me decepcionei, cumpriu seu papel, fez ótimas homenagens sem ofender ou estragar. 
Gostei da interpretação, principalmente da Olivia Cooke (conheci ela como a Emma em Bates Motel, fiquei feliz ao vê-la no filme!).
A trama do filme no geral de desenvolve bem, apesar de clássicas resoluções fáceis e até mesmo clichês (as famosas "coisas de filmes", infelizmente). Mas considerando ser um filme que trabalha bastante a ficção e fantasia, tentei não me apegar muito a essas coisas e me concentrar em todas as partes boas.
Minha nota final é 8,5. 





Ricardo: Opinião final com nota



O filme é bom, não chega a ser uma obra prima da indústria cinematográfica, mas serve para você passar algumas horas na frente do cinema, ou mesmo deitado no conforto de casa. Durante o passar do filme, há diversas referências claras a outras franquias da cultura pop, desde as mais conhecidas, como "Chuck, o brinquedo assassino" e "Gigante de Ferro", até "Mobile Suit Gundam Wing" e, por incrível que pareça, "Starcraft", o que deu um gás a obra.
A história do filme é boa, tem muita ação, uma boa dose de "poder da amizade", um pouco de romance e o objetivo principal do Parzival começa a ter um propósito com o desenvolvimento, principalmente devido a uma certa personagem que aparece ainda no começo. James Halliday, o que criou o game, mostra seu sentimentalismo por trás de uma mente genial/nerd, isso usando as próprias chaves como uma espécie de desculpa para tentarmos entender parte de sua vida.
É realmente decepcionante não lembrar de cabeça quais foram as músicas do longa metragem, é tudo uma coleção batida de música épica com rock em grande parte do tempo, o que é um "arroz com feijão" tendendo para o ruim. Mesmo gostando desses dois gêneros musicais, essa fórmula não é para ser usada massivamente, se não perde a graça, pois nem toda música épica é boa, nem mesmo o rock serve para todos os momentos.
Minha nota final é 7,5
Gostei das referências, mas pensando por um lado, foi um dos motivos que me fez ver o filme, como se fosse uma espécie de "muleta", algo como se falasse "o filme não é bom o suficiente sozinho". A música é regular, bate na tecla da mesmice. A história é boa o suficiente para sair do cinema satisfeito, mas, não creio que esse filme será lembrado como um filme "ótimo", apenas como um filme legal para passar o tempo, daquele tipo de filme que assistimos quando não temos nada melhor na nossa lista.


Brunno - NOTA GERAL FINAL E CONCLUSÃO

É isso aí, Infiniteiros! Obrigado pela leitura!
Então, fazendo a média entre minha nota e a do Ricardo, temos uma Nota de 8,0 para o filme JOGADOR Nº 1.
Ou melhor, convertendo nossa escala de 0 a 5 Infinitos, temos um resultado final de 4 Infinitos!




Fonte Imagens:

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