O passado no presente: e hora de diversao com brinquedos antigos

O passado no presente: é hora de diversão com brinquedos antigos
Autor: Luan de Bortoli  
 



Muito se fala, atualmente, em geração Y. Geração Y seria a atual geração, aquela que está imersa nas novas tecnologias, nas redes sociais. Entretanto, os “Y” são alvos de muitas críticas, já que tem como característica a dependência por aparelhos, tecnologia e a hiperatividade. Antes dela, porém, vieram outras. Não vamos nomeá-las porque não se faz necessário. 
Mas queremos chegar é no fato de que cada geração, com seus prós e contras, sempre marcaram época. 
Sempre tiveram características peculiares e muito próprias.
 
Naturalmente, alguns dos ingredientes que temperavam cada época, somem. Novos surgem e assim vai seguindo a vida. Mas as lembranças seguem vivas em nossas cabeças e por isso há sempre aquele momento nostálgico. Um momento em que paramos para relembrar dos bons momentos do passado. Mas e quando essas lembranças deixam de ser apenas lembranças e voltam a fazer parte do dia a dia de muitas pessoas?
 

Sim, é isso que acontece com muitos dos passatempos do passado. O Cubo Mágico, todos conhecem, é um fenômeno atemporal. Outros nunca somem, e voltam reeditados, como é o caso daqueles jogos de pecinhas para montar, o famoso Lego.

    
Mas hoje vamos falar de outro brinquedo, que a maioria de vocês deve conhecer. E ele parece estar com força total, a mesma dos anos 90, quando o brinquedo estava presente em muitas casas brasileiras. Ele tem alguns nomes e isso pode te confundir pro algum momento. Mas, independente disso, você certamente conhece. Estamos falando do Bat beg, bate-bate, teço-teço ou bolimbolacho. Adotaremos o nome bat beg aqui.




  
 
Escolha o nome e se divirta. É fácil. Um dos brinquedos mais simples do passado, o bat beg consiste em uma corda com duas bolinhas em cada ponta. No meio da corda, um anel faz a divisão. Aí é só partir pra brincadeira. Segure pelo anel, bata as duas bolinhas sem se machucar. E pronto, está feita a diversão. Mas, atenção: ele já chegou a ser proibido pelo grande número de dedos machucados na época, pois as bolas eram de ferro.
 
Antes dos anos 90, ele já fazia muito sucesso. E no período do auge do bat beg, o que mais havia no Brasil era campeonato com o brinquedo. E não pensem vocês que eles eram exclusivamente para crianças. Tinha muito adulto que adorava passar um tempo batendo as bolinhas.
 
  
E a que se deve a volta do brinquedo? Fomos em busca da resposta e ela estava no carnaval. Como assim? Sim, no carnaval. É que a banda baiana Leva Noiz lançou a música Bolimbolacho, um dos nomes do brinquedo, e fez o maior sucesso. Mas fiquem tranquilos, agora as bolinhas do bat beg são de plástico.
 
Melhor pra todos, não? Melhor ainda para as criança, pois é mais uma nova opção de diversão. E voltando àquela discussão inicial... De que a geração Y está muito vidrada em computador, mesmo que seja a característica deles, passar muitas horas na frente da dela de uma TV ou de um notebook não faz nada bem. Por isso, seja bem vindo de volta, bat beg, bolimbolacho, bate-bate ou como você quiser.
 
   
E, vem cá, qual o brinquedo do passado você gostaria que voltasse? Comente aí.

Eu, 
Luan, o autor da reportagem, gostaria de rever os “Bichinhos virtuais” ou “Tamagochis”. Mas, além disso, sinto saudade do Iôiô. 
 
  
Até a próxima.
Autor: Luan de Bortoli  

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