Materia especial: IBGE divulga dados do Censo Demográfico 2010.
Autor: Luan de Bortoli
Quantas coisas podem mudar em um dia? Em um mês? Em um ano? Muitas, muitas coisas. E em 10 anos? Mais ainda, não? Isso na sua vida, e na vida de qualquer um. Mas, e no Brasil todo? A mudança é muito maior. E como monitorar tudo isso?
Não é lá muito simples, mas o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística criou o Censo, que é uma pesquisa para elaborar estatísticas de todo o povo brasileiro e suas implicaturas. E nesta semana o IBGE divulgou o resultado do Censo Demográfico 2010. E por este motivo, hoje faremos um especial divulgando os principais dados divulgados pelo instituto.O número da fecundidade caiu para menos de dois filhos por casal pela primeira vez. Foi de 2,38, em 2000, para 1,90. Essa queda representou 20,1%.
A taxa de mortalidade infantil teve queda recorde nesta última década. De acordo com os dados o Censo Demográfico 2010, o índice ficou em 15,6%. Ou seja, de cada 1000 crianças nascidas, apenas 15,6 morreram. Em 2000, o número era quase o dobro: 29,7%. Entretanto, dados mostram que o Brasil está longe da taxa ideal, que é de 5 mortes para cada 1000 nascidos.
Por isso, nesta faixa etária, 3,1% das crianças não estavam na escola, contra 5,5% em 2000.
Já sobre os dados de trabalho, entre a população economicamente ativa no país, com 15 anos ou mais de idade (faixa etária utilizada para muitos enfoques internacionais), a taxa de atividade alcançou 3,7% em 2010. Os valores subiram nas regiões Sul (69%) e Centro-Oeste (68,5%). Os mais baixos ficaram nas regiões Nordeste (58,1%) e Norte (61,2%). A região Sudeste ficou com (65%). Em 2010, a taxa de atividade desta faixa etária alcançou 71% no Distrito Federal e 71,6% em Santa Catarina. O outro extremo foi registrado no Maranhão (55,4%) e em Alagoas (55,5%).
O Censo ainda apontou que só 0,9% da população recebia mais que 20 salários mínimos mensais. Já os que ganham mais de 10 salários mínimos por mês sobre para 3,1%. 32,7% dos brasileiros não tem rendimento algum ou apenas um salário mínimo.
Em 2010, 97,8% dos domicílios no Brasil tinham as paredes externas construídas com algum tipo de material durável, como alvenaria com revestimento (80%).
O número de divorciados aumentou. Foi de 1,7%, em 2000, para 3,1%, em 2010.
O Distrito Federal, com 4,2%, é onde mais ocorre divórcio. Já o Maranhão é onde ocorre menos, com 1,2%.
O Censo Demográfico 2010 registou 286.468 imigrantes que, vindos de outros países, viviam no Brasil há pelo menos cinco anos e em residência fixa. O número foi 86,7% maior do que o encontrado pelo Censo Demográfico 2000, quando foram registrados 143.644 imigrantes na mesma situação.
Com informações do G1.com e do Estadão.com.
Autor: Luan de Bortoli





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